Levítico 16:15-22 (leia aqui)
O sacerdote entrava no véu, cercado por uma nuvem de
incenso, enquanto o povo, temeroso, esperava lá fora. O Senhor aceitaria o
sacrifício? Se alguma coisa não estivesse em ordem, será que Arão pereceria como os dois filhos mais
velhos dele? Que alívio quando ele reapareceu, tendo realizado sua tarefa!
Profeticamente, esta cena se cumprirá quando, vindo em glória para Israel, Cristo
aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação (Hebreus 9:28).
Ainda havia a questão do bode vivo. O primeiro, aquele sobre
o qual havia caído a sorte para o Senhor (v. 9),
tinha sido oferecido como
uma oferta pelo pecado diante de Deus.
O segundo, o bode expiatório, levava embora os pecados que estavam na consciência do povo. Essa era a razão
pela qual todos os pecados eram confessados sobre a cabeça do animal e levados
por ele para uma terra solitária (ler Salmo
103:12 e Hebreus 8:12, citando Jeremias 31:34). O primeiro bode servia
para fazer propiciação por todos. O
segundo nos fala sobre substituição:
de uma vítima carregando o pecado de muitos (Hebreus
9:28), ou seja, somente daqueles que, confessando seus pecados (v. 21), se apropriam pela fé da excelência da
vítima. O sacrifício de Cristo tem esse duplo caráter.
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