Incrível Graça
O Natal é a graça maravilhosa de Deus para todos os homens. O capitão de um navio que transportava escravos experimentou essa graça e escreveu o hino “Amazing Grace”.
Você conhece “Amazing Grace” (Incrível ou Maravilhosa Graça*)? É um dos hinos mais conhecidos dos países de língua inglesa – e também muito além deles.
O hino “Amazing Grace” foi escrito no século 18 por John Newton. Ele tinha sido ateu militante e capitão de um navio negreiro. Mas, no dia 10 de maio de 1748, ao enfrentar uma grave tempestade no mar, ele clamou a Deus por misericórdia. E foi salvo. Começou a tratar os escravos de forma mais humana. Depois de alguns anos, desistiu de vez da sua atividade. Tornou-se pastor anglicano e daí em diante empenhou-se em favor da abolição da escravidão.
A Bíblia explica: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai... Pois todos nós recebemos da sua plenitude, e graça sobre graça. Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”.
Esse testemunho milenar vem de um homem chamado João (Jo 1.14,16,17). Ele, o Verbo, é Jesus Cristo. João descreve a razão da Sua vinda a este mundo há 2000 anos como uma “graça maravilhosa”!
Pessoas cujo navio da vida corre “perigo no mar”, que estão para afundar nas tempestades desta vida, “naufragando”, navegando contra o vento – todas essas pessoas podem encontrar a salvação.
Para que uma pessoa seja liberta das suas cargas, ela precisa ser agraciada. Por quê? Todo ser humano acumulou culpa – alguns mais, outros menos. Esta é a nossa carga. Ninguém é inocente. Todos somos escravos dos nossos erros. A Bíblia chama isso de pecado e rebelião contra Deus! É o que vemos, por exemplo, no fato do ser humano ser capaz de praticar coisas que no fundo despreza. Nenhum ser humano consegue viver sem errar, pois não atende ao alto padrão de Deus. Mas todo ser humano prestará contas a Deus dos seus atos depois de morrer. Como Deus não pode suportar pecado no céu, ele precisa condenar a todos e mandar-nos para o inferno, local do suplício eterno.
Mas Deus quer nos agraciar. Por isso Seu Filho Jesus Cristo tornou-se homem. Ele saiu da glória eterna – o céu – para este mundo. Viveu uma vida irrepreensível – sem pecados. E então morreu voluntariamente numa cruz, para levar sobre si a nossa culpa. Dessa forma Ele carregou sobre si o castigo de Deus, que nós homens merecemos. E dessa forma todo aquele que confia e crê em Jesus Cristo é agraciado.
A Bíblia descreve isso desta forma: “Havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz” (Cl 2.14).
João escreveu que recebemos “graça sobre graça” dessa plenitude de Jesus. Isso significa “graça transbordante”. Podemos viver todos os dias a partir dessa graça ilimitada. Por isso Deus preparou o Natal. Em vez de nos dar aquilo que merecíamos, Ele quer nos dar aquilo que não merecemos.
João ligou esta graça diretamente com a verdade. Afinal, ele escreveu: “A graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”.
Não é possível separar a graça da verdade. Deus realmente é gracioso e agracia. Quando Jesus Cristo nasceu há 2000 anos, a graça e a verdade de Deus vieram ao mundo em pessoa. Isto é o Natal! Tudo o que Ele disse e fez é verdade absoluta. Tudo o que a Bíblia diz sobre Ele é a mais pura verdade. Podemos confiar naquilo que Ele diz. Jesus afirmou de si mesmo: “Eu sou a verdade” (Jo 14.6). E ele também disse: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão” (Mt 24.35).
Certa vez alguém descreveu assim a vinda de Jesus ao nosso mundo: “O melhor do céu para os piores da terra”. Dessa forma os “piores” podem entrar no céu. Não é verdade que somente os “bons” podem entrar no céu. A verdade é que os bons não entrarão no céu! Quem acredita ser bom não precisa da graça. Mas ninguém é suficientemente bom para Deus. Somente quem reconheceu sua culpa e aceitou a graça de Jesus Cristo entrará no céu. Graça significa que todos os erros e pecados serão apagados, como se nunca tivessem existido. Qualquer pessoa pode se tornar irrepreensível aos olhos de Deus porque Jesus Cristo, o Irrepreensível, pagou a culpa por meio da Sua morte na cruz. E sabe de uma coisa? Esse Jesus ressuscitou ao terceiro dia depois da Sua morte! Assim, Ele venceu a morte e provou ser Filho de Deus. E por isso todo aquele que crê nEle tem a esperança segura de entrar na glória celeste. Depois de morrer não ficará morto, mas viverá.
Desejamos a você um tempo de Advento e um Natal abençoados – e que você também experimente esta graça incrível na sua vida. (Norbert Lieth - Chamada.com.br)
Amazing Grace - Por Il Divo
Amazing Grace - Por André Rieu
* Em português, o hino é mais conhecido como “A Graça Eterna” ou “Preciosa Graça”. Publicamos a tradução literal.
Em Português
Maravilhosa graça, quão doce é o som
Que salvou um miserável como eu
Eu estive perdido, mas agora fui encontrado
Era cego, mas agora vejo
Foi a graça que ensinou meu coração a temer
E a graça meus medos aliviou
Quão preciosa foi a aparição da graça
No momento em que eu cri
O Senhor prometeu-me o bem
Sua Palavra assegura minha esperança
Ele meu escudo e porção será
Enquanto a vida durar
Muitos perigos, labores e ciladas
Já enfrentei
Foi a graça que me trouxe seguro até aqui
E a graça me conduzirá ao lar
Quando lá estivermos dez mil anos
Brilhando claramente como o Sol
Nosso tempo de louvar a Deus continuará
O mesmo de quando lá chegamos.
Em Inglês
Amazing grace how sweet the sound
that saved a wretch like me!
I once was lost but now am found,
was blind but now I see.
'Twas grace that taught my heart to fear,
and grace my fears relieved;
how precious did that grace appear
the hour I first believed!
The Lord has promised good to me,
his word my hope secures;
he will my shield and portion be
as long as life endures.
Through many dangers, toils, and snares
I have already come;
'tis grace hath brought me safe thus far,
and grace will lead me home.
When we've been there ten thousand years,
bright shining as the sun,
we've no less days to sing God's praise
than when we'd first begun.