Domingo, 08 De Setembro

Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.

João 11:32

ENLUTADA AOS SEUS PÉS

  Na tocante cena descrita em João 11, nós vemos as duas irmãs, Marta e Maria; seu irmão foi tirado delas pela morte, decorrente de uma doença, lançando sua sombra sobre o lar.

  Em sua tribulação elas se voltaram devidamente ao Senhor, como o recurso que não falha, e muito abençoadamente pleitearam o Seu amor pelo irmão delas, pois disseram: “eis que está enfermo aquele que tu amas”. Isso, de fato, era verdade; o Senhor amava a Lázaro, mas também nos é dito que “Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro”. E assim que a história continua nos é permitido ver o caminho que o amor toma com o propósito de demonstrar, por um lado, a glória do Filho de Deus, e por outro, as compaixões do coração do Senhor Jesus.

  “Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés”. Pela segunda vez essa devotada mulher é encontrada no humilde lugar aos pés do Senhor Jesus. Os judeus, confundindo a ação dela, disseram: “vai ao sepulcro para chorar ali” (v. 31). Ela estava fazendo algo muito melhor, o que somente a fé pode fazer; ela estava indo para os pés do Senhor Jesus, para ali chorar. Chorar no sepulcro de alguém amado até o mundo pode fazer, mas isso não traz conforto ao entristecido coração. Mas chorar aos pés do Senhor Jesus é encontrar o conforto do Seu amor, pois choramos ao pé dAquele que, em Seu próprio tempo, pode ressuscitar os mortos, e ao mesmo tempo pode confortar nossos corações. Sucedeu que Maria, que tinha estado aos Seus pés como uma aprendiz, é encontrada agora, enlutada aos Seus pés.

 O Senhor Jesus permanece o mesmo — “o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hebreus 13:8). Em nossos sofrimentos, quando aqueles que amamos são tirados de nós, ainda aprendemos que nosso único, real e duradouro conforto é encontrado ao nos prostrarmos aos Seus pés, e colocar para fora o nosso sofrimento na presença dAquele que uma vez chorou com aquelas quebrantadas mulheres.  

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