Agora deixaremos Israel por alguns dias para
descobrir o que está acontecendo com os seus inimigos. Cheios de medo, Moabe e seu rei, Balaque, viram Israel subindo
do deserto, cobrindo a terra e posicionando-se bem à frente deles. Eles temeram
que suas plantações estivessem em risco de ser saqueadas, da mesma maneira que
o boi lambe a erva do campo (v. 4). Que
Moabe fique tranqüilo! Quando o maná, o Pão da vida, é apreciado pelo povo de
Deus, eles não vão querer nada do que o mundo possui. Com o objetivo de
conquistar Israel, Balaque pensa em usar meios sobrenaturais. Ele chama para
ajudá-lo o adivinhador Balaão, cuja fama conhecia. Esse homem personifica, ao
longo das Escrituras, um clero acomodado, alugando a si mesmo por causa da
recompensa (Deuteronômio 23:4; Judas 11).
Balaão está dividido entre o desejo de receber as riquezas e honras prometidas
pelos emissários de Balaque e a consciência de que é incapaz de ir além da
soberana vontade de Deus. Visitado pelo Senhor, Balaão ouve a seguinte
afirmação categórica e clara: Não irás com eles, nem amaldiçoarás o povo;
porque é povo abençoado! Na esperança de persuadir o Senhor a revogar Sua
declaração, o profeta infiel esquece que Deus não muda (conforme 23:19). Então, quando a segunda delegação chega, ele
recebe permissão para ir onde seu coração ganancioso o guia.
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