Levítico 14:33-57 (leia aqui)
Lepra em uma casa é um símbolo do pecado em uma assembléia,
até mesmo naquelas que carregam o nome de Igreja, a cristandade em sua totalidade. Olhando
mais de perto a igreja em Éfeso no capítulo 2 de Apocalipse, nós percebemos, ou
melhor, o Senhor (o grande Sacerdote cujos olhos são como chamas de fogo) percebe ali uma pequena
marca suspeita: o abandono do primeiro
amor. Tudo parece bom: as obras, o trabalho, a paciência; mas vejamos no
que dá esse pequeno começo: lepra genuína em Pérgamo, onde certas pedras da
casa estavam corrompidas com a doutrina de Balaão, e outras com a dos
nicolaítas. Depois disso, o pecado se desenvolve como fermento em Tiatira, em
Sardis, até que, em Laodicéia, que marca o estado final da Igreja responsável,
o Senhor é obrigado a dizer: Estou a ponto de vomitar-te da minha boca (Apocalipse 3:16). A grande casa da
cristandade professa será rejeitada, demolida.
O capítulo 15 volta a
desenvolver o assunto da contaminação. Sob a figura do fluxo nos é mostrado
tudo o que nosso detestável caráter natural é capaz de evidenciar na vida
cotidiana, envenenando tanto o que está à nossa volta como a nós mesmos. Mas há
remédio para nos limpar disso: é o sacerdócio exercido em nosso favor pelo
Senhor Jesus (vv. 15, 30).
Contribua com este ministério