Quinta-Feira 15 Novembro

Não fazemos bem; este dia é dia de boas novas, e nos calamos; se esperarmos até à luz da manhã, algum mal nos sobrevirá. Se anuncio o evangelho, não tenho do que me gloriar;... e ai de mim, se não anunciar o evangelho!

(2 Reis 7:9; 1 Coríntios 9:16)

Sindo

Nunca soube por que o chamavam Sindo. Vivia próximo de nossa casa. Do que vivia? Ninguém sabia: da caça, da pesca... obviamente de pouca coisa. Era um idoso, não trabalhava, e aparentemente nunca havia trabalhado. Geralmente estava na entrada de sua casa olhando as pessoas que passavam. Ninguém parava para falar com ele, somente um crente idoso, compassivo, que lhe dizia algo e tentava dirigir o olhar de Sindo na direção do Deus Salvador. Sindo respondia com um sorriso indiferente.

Mas o crente idoso faleceu. Sindo, que nunca havia pisado num lugar de reunião, pensou que devia assistir ao funeral do único homem que tinha demonstrado interesse por ele.

Nesse dia, a mensagem do evangelho tocou-o profundamente. O pregador falou dAquele que veio do céu para a terra para demonstrar interesse em pessoas tão miseráveis como um pobre cego (João 9). Sindo foi levado ao pé da cruz e ali descobriu que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Compreendeu que “o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1 João 1:7). Comovido em sua consciência e em seu coração, Sindo se abriu ao amor do Deus Salvador.

“Haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende” (Lucas 15:7).

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