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Vivendo corretamente num mundo temporário

“Negociem até que eu volte.” (Lucas 19.13, NAA)


Muitos cristãos entram em “curto-circuito”. Uma vez que o mundo só é algo provisório, dizem eles, e que em algum momento ele vai desaparecer, então todos os esforços missionários e serviços práticos em favor do próximo seriam desperdício de tempo. Não seria mais sensato deixar aquilo que é inevitável seguir o seu destino? Há duas objeções para isso:

a) Não sabemos quando será o fim. “Quanto ao dia e à hora ninguém sabe... senão somente o Pai” (Mateus 24.36). O fim pode chegar muito em breve, mas também pode demorar mais algum tempo. Deus – propositalmente! – não nos dá um cronograma.

b) Sendo cristãos, não podemos contribuir deliberada ou desleixadamente para apressar o juízo final. Se o fizermos, estaremos cedendo ao Maligno e negando a Jesus Cristo. Enquanto estivermos vivendo nesta terra, vale a incumbência: “Afastem-se de toda forma de mal” (1Tessalonicenses 5.22).

A tarefa do cristão é demonstrar como deve ser uma vida dominada por Deus.

Cristãos não têm a tarefa de ficar adivinhando sobre o que ainda “vale a pena” fazer diante da ameaça iminente do término do mundo. Antes disso, sua tarefa é demonstrar, no ambiente em que estão vivendo, como deve ser uma vida dominada por Deus. Sua tarefa é chamar as pessoas para se converterem a Deus. Por enquanto estamos vivendo conforme a afirmação de 2Pedro 3.9-10: “O Senhor não demora em cumprir a sua promessa... Ao contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento”.

Somente aquele que possui uma esperança fundamentada e estendida para além deste mundo e da morte consegue viver sob a tensão de se empenhar ativamente pelo mundo – apesar de saber que ele é passageiro. Foi unicamente dessa esperança que surgiu a afirmação atribuída a Martinho Lutero: “Se eu soubesse que o mundo acabaria amanhã, hoje plantaria uma árvore”. É uma esperança que nasce a partir da fé em Jesus Cristo, o Senhor que foi crucificado, que ressuscitou e que voltará: a esperança da ressurreição dos mortos e da vida eterna (1Coríntios 15), da restauração da criação (Romanos 8) e da criação do novo mundo por Deus no dia do juízo (Apocalipse 21–22).

Lothar Gassmann

 

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