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Quando buscamos ser o maior

“Surgiu também uma discussão entre eles [os discípulos], acerca de qual deles era considerado o maior. Jesus lhes disse: ‘... o maior entre vocês deverá ser como o mais jovem, e aquele que governa, como o que serve’.” (Lucas 22.24-26)


Os primeiros discípulos já não eram perfeitos. Eles disputavam o lugar mais importante. Como é triste saber que essa briga se estendeu através de toda a história da igreja! Hoje também vemos em nossas igrejas muitas disputas por posicionamento pessoal, por cargos, postos e funções de comando.

Apesar disso, Deus usa pessoas imperfeitas como nós para edificar o seu reino. Ele não nos deixa cair, mas nos exorta: aquele que governa precisa ser como o que serve. Usando um ditado: “Quem quiser dar ordens precisa primeiramente aprender a obedecer”. Não se trata da demonização de cargos, posições e funções de comando. Não, trata-se do espírito com que nos portamos e vivemos ao desempenharmos tais papéis. É forte a chamada: examinem suas motivações!

Desejamos nos tornar o presidente do grupo de jovens e construir nossa imagem? Ou pretendemos usar nossos recursos para engrandecer o nome de Deus? Estamos dispostos a considerar os outros com os mesmos direitos do que nós, e a tratar os mais fracos, aparentemente menos capacitados, considerando-os de maneira amorosa acima de nós mesmos? Nós servimos a Deus ou à nossa conta bancária?

Um conhecido evangelista disse certa vez: “Usando meu famoso nome, eu convido as pessoas; mas então eu falo apontando para Jesus Cristo”. João Batista declarou: “É necessário que ele [Jesus] cresça e que eu diminua” (João 3.30).

Quem se exalta, este será humilhado,
Quem se humilha, por Deus é exaltado.
Aceitem, pois, aquilo que o Senhor faz!

Temos muitos dons dos quais nos orgulhamos,
Mas a ti, que os deu, a ti não conseguimos ver.
Ó Senhor, que o saibamos: sem luz nada pode crescer
E o que fazemos, sem ti não pode acontecer!

Consideramo-nos melhores do que os outros,
Satisfeitos por não sermos como eles são.
Ó Senhor, somos cegos para os próprios erros,
O que nos torna rígidos, vazios e sem coração.

Queremos apenas o teu grande amor observar,
Que de orgulho e vaidade nos liberta.
Amor teu para aquecer o coração e o alargar
Para que então um recomeço aconteça.

Lothar Gassmann

 

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