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Deus como Criador do mundo

“No princípio Deus criou os céus e a terra.” (Gênesis 1.1)


Deus somente – o Deus vivo, pessoal, único e infinito da Bíblia – é o Criador do mundo. Essa afirmação é extremamente importante, pois com ela são rejeitadas todas as outras suposições sobre o surgimento do mundo – suposições que depreciam o valor do mundo ou o significado do seu Criador e tornariam impossível tratar da Criação com responsabilidade. Entre elas, temos principalmente:

O materialismo, que conhece apenas a realidade visível, unilateral e temporal da matéria, e que, num processo inexplicável, se reapresenta constantemente; o evolucionismo com ele relacionado, que explica o surgimento dos seres vivos com o princípio das mutações (alterações do genoma) e da seleção (seleção do melhor ou do mais ambientado); assim, reportam-se a uma corrente de casualidades.

Quem defende essa concepção atribui ao mundo – no máximo – um fim em si mesmo, mas não um sentido mais amplo. Ele não se preocupa em considerar a criação, pois imagina que não precisa se responsabilizar perante Deus. O outro extremo também é rejeitado: o panteísmo (“tudo é Deus”), que considera o mundo inteiro como uma emanação da divindade e que se esforça em encontrar e honrar a Deus naquilo que foi criado.

Certamente o panteísta tem um estreito relacionamento com todas as criaturas. Ele as trata com alta consideração e respeito (veja p. ex. o princípio ético da “reverência pela vida”, de Albert Schweitzer). Seu engano, no entanto, é pensar que vê Deus nas criaturas, anulando ou relativizando a diferença entre Criador e criatura. Assim, ele não reconhece o Criador nem a criatura como eles realmente são, mas os confunde de maneira inadmissível. Dessa forma ele se rende à ilusão de poder conseguir salvação a partir da natureza, ao invés da exclusiva confiança em Deus e em seu Filho, Jesus Cristo.

A Bíblia, ao contrário, ressalta constantemente a diferença entre o Criador e a criatura, tanto na criação do homem à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1.27; 2.18), no contraste entre a soberania de Deus e a decadência da criação (Romanos 8), na proibição de adoração de ídolos do panteísmo pagão e de imagens (Êxodo 20.4-6) e em todas as passagens que tratam do pecado e da necessidade de salvação para o homem e de toda a criação. Deus de fato é o Deus infinito, mas ao mesmo tempo o Deus único, pessoal e vivo (Deuteronômio 6.4; Isaías 57.15; Mateus 6.9-13; 1Timóteo 6.16). A ele devemos amar e honrar – a ele somente! Oremos:

Amado Senhor Jesus Cristo, eu procuro definir quem tu és com palavras, mas não consigo. Uma coisa, porém, eu consigo: te adorar e dizer que tu és tudo para mim – princípio e fim, caminho e objetivo, luz e vida, Filho de Deus. Amém!

Lothar Gassmann

 

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