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Como Deus se revela?

A compreensão de Deus só pode ocorrer com base e nos limites da revelação de Deus como condição para qualquer compreensão dele.


Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas...” (Romanos 1.20)

Deus se revela na criação (Romanos 1.18-20; Atos 14.15-17). Ele se apresentou às pessoas, mas o coração delas estava obscurecido e elas não o reconheceram. Ao invés disso, fizeram ídolos para si. Elas adoraram a criação e a si mesmas, ao invés de adorar o Senhor – um terrível sacrilégio!

Deus se revela na consciência (Romanos 2.12-15). A vontade de Deus também foi escrita no coração dos gentios, mas também a consciência está obscurecida pelo pecado. Esta está tão brutalizada em muitas pessoas que elas nem conseguem observar os dez mandamentos, nem conseguem ouvir a suave exortação do Espírito Santo.

Deus se revela no plano de salvação, na revelação progressiva no Antigo e no Novo Testamentos. Deus se revela como Redentor e como Juiz. O ápice está em seu Filho Jesus Cristo, como revelação salvadora e perfeita, sendo a única que possibilita a vida eterna.

Deus se revela como livre em sua soberania. Ele não se submete às nossas técnicas ou métodos opressores, mas também é o Senhor que revela a si mesmo.

Deus transcende a nossa capacidade de discernimento e de lógica com absoluta majestade. Ele não é insensato, mas é hipersensato: Deus não é insensato pois não revela ou representa nada que esteja em contradição com a nossa razão. Deus é “hipersensato” pois transcende a razão humana, motivo pelo qual não conseguimos, com nossos horizontes humanos, assimilar a perfeição e a majestade de Deus. O Criador do Universo não é um Deus logicamente compreensível, pois transcende tudo. Como poderíamos forçar a compreensão de Deus, que é infinitamente grande, em nossa capacidade limitada de pensamento? Ele sempre transcenderá nossos esforços de imaginação, senão ele não seria Deus!

Assim, de acordo com a razão, a compreensão de Deus só pode ocorrer com base e nos limites da revelação de Deus como condição para qualquer compreensão dele. Como foi dito acima, Deus se revela na criação, na consciência, no plano de salvação e em seu Filho. Acima de tudo, na Escritura Sagrada – sobre isso escreverei na próxima semana.

Certa vez um teólogo disse: “Nós não conseguimos compreender Deus em nosso íntimo. Mas nós podemos louvar e adorá-lo”. Façamos isso também hoje...

Tu és o Pai e me criaste.
Tu és o Filho e me salvaste.
Tu és o Espírito e me transformas.
Santo Deus, eu te agradeço!

Lothar Gassmann

 

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