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A força das nossas palavras

“Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem.” (Efésios 4.29)


Reunião de amigos. Muita alegria. O vinho estava sobre a mesa. Você também resolveu beber uma taça. As conversas ficaram mais e mais frívolas. As piadas se sucediam. Comentava-se a respeito de pessoas ausentes. Subitamente você percebeu que estava envolvido no coral dos zombadores. Por acaso, a seguinte situação já lhe aconteceu? Às vezes isso também ocorre – muito rapidamente – em círculos cristãos.

Quanto mal já foi causado por uma palavra impensada! Não foi sem motivo que o apóstolo Tiago lamentou: “Assim também, a língua é um fogo; é um mundo de iniquidade. Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno” (Tiago 3.6). No entanto, a situação também pode ser diferente: com a língua podemos louvar a Deus. Com ela podemos falar o que é bom e necessário, o que ajuda e traz bênçãos aos outros.

Seria uma ilusão imaginar que sempre conseguimos dominar nossa língua.

Seria uma ilusão imaginar que sempre conseguimos dominar nossa língua. Certamente ela é o membro do nosso corpo com o qual nos tornamos culpados mais vezes – a não ser que fôssemos mudos. Resta-nos clamar a Deus para que nos guarde disso. E, se escapar uma palavra errada de nossos lábios e esta servir para acender um fogo, precisamos apagá-lo o mais rapidamente possível. Isso significa: pedir perdão pelo que foi dito e reparar tudo novamente.

Em nosso cenário político infelizmente se desenvolveu uma cultura do confronto, a qual com frequência faz o nível baixar. Quantas vezes já desejei, ao acompanhar debates políticos, que se apresentassem mais argumentos práticos e não ofensas pessoais ao oponente. Oremos pela nossa purificação, principalmente na área dos pecados da língua:

Senhor, tu nos vês com nossas manchas,
Oprimidos em abismos profundos,
Sem a luz da graça a iluminar
Para nossa consciência despertar.

Nossas almas estão tão cinzentas,
Embotadas pelas más ações.
Ó, não permita mais sofrimentos,
Jesus, seja nosso orvalho da manhã.

Livra-nos da frieza do pecado!
Seja nosso sol, dá-nos o calor!
Dá-nos o deleite da tua cura,
A ti seja honra, glória e louvor!

Lothar Gassmann

 

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