Terça-feira 27 Junho

Assim Arão levará os nomes dos filhos de Israel no peitoral do juízo sobre o seu coração, quando entrar no santuário, para memória diante do Senhor continuamente

(Êxodo 28:29).

MEMORIAL CONTÍNUO

Deus disse ao faraó "Deixa ir o meu filho para que me sirva" (Êxodo 4:23). Depois das dez pragas, Israel foi libertado da escravidão do Egito e assim podia servir o Senhor. Entretanto, uma vez que tinham sido libertados da escravidão e estavam atravessando o deserto ficou claro que eles não eram capazes de servi-Lo. Apesar de terem dito por três vezes: "Tudo o que o Senhor tem falado, faremos", eles fracassaram por completo. A história da Igreja nos mostra um fracasso ainda maior. Nós crentes recebemos o Espírito de Deus que nos capacita a servi-Lo. No entanto, a carta à Laodiceia nos mostra o Senhor do lado de fora e rejeitado nos dias em que vivemos (Apocalipse 3:14-21).

Mas quando consideramos o versículo de hoje nós aprendemos uma verdade maravilhosa. Independentemente da condição do povo de Deus, de suas falhas, seus nomes estão continuamente diante de Deus, gravados em duas pedras memoriais sobre os ombros do sumo sacerdote (Êxodo 28:12). Seus nomes também foram escritos em doze pedras preciosas mantidas no peitoral sobre seu coração. É possível existir um lugar mais seguro e íntimo? Deus quer se lembrar daqueles nomes, apesar dos erros do povo, mas nunca à custa de Seus direitos: os nomes estavam no peitoral do julgamento. Sim, o povo sempre falhava; até mesmo Moisés, o homem mais manso sobre a terra, transgrediu o mandamento de Deus. Mas quando o sumo sacerdote entrava no santuário, esses nomes eram levados para a presença de Deus, como um memorial contínuo.

Assim, o Senhor Jesus, nosso grande Sumo Sacerdote, está assentado à destra de Deus e nos representa ali. Dali, Ele nos fortalece e nos supre os recursos necessários para prosseguirmos em nossa travessia do deserto.

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