Sábado 18 Fevereiro

Não discernia o povo as vozes de alegria das vozes do choro do povo

(Esdras 3:13).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE ESDRAS (Leia Esdras 3:1-13)

O Salmo 137 nos mostra os exilados de Judá ao lado dos rios da Babilônia, incapazes de cantar devido à tristeza. Mas agora eles entoam o Salmo 126: "Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião? Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo? Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós; por isso, estamos alegres" (1-3). E isso também não era um mandamento do Senhor (Isaías 48:20)? Eles celebravam a "Festa dos Tabernáculos", a festa da alegria (o v. 11 nos diz que o povo cantava). O pensamento deles estava concentrado no altar do Senhor, que o povo firmou em suas "bases". O motivo para tal ato não era nada nobre: "estavam sob o terror dos povos de outras terras" (v. 3). O medo os conduzia, não para planejar meios de se protegerem, mas para chegar perto do Senhor que os defenderia.

Os fundamentos da nova casa foram edificados. Esse fato suscitou um tocante incidente no qual eram adequados tanto gritos de alegria quanto lágrimas de lamentação (Jeremias 33:11). Que contraste com o primeiro templo! O mesmo contraste existe entre o começo da Igreja relatado em Atos e o fraco testemunho coletivo que os crentes dão em meio a este mundo arruinado de hoje.

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